O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
"A
senhora está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma
história sobre mim?"
A avó parou a
carta, sorriu e comentou com o neto:
"Estou
escrevendo sobre você, é verdade. Mas, mais importante do que as palavras, é
o lápis que estou
usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse."
"Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida", retrucou.
"Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco
qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa que
fará a diferença", respondeu a senhora. E enumerou:
Primeira
Qualidade:
Você pode fazer grandes coisas,
mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão é
a de Deus. E Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.
De vez em quando, eu preciso parar o que estou
escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas, no final, ele está
mais afiado. Portanto, saiba suportar as dores, por que elas o farão ser uma
pessoa melhor.
Terceira
Qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava
errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo
mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.
Quarta Qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira ou a forma exterior, mas
o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro
de você.
Quinta Qualidade:
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira,
saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços. Procure ser consciente
de cada ação.
Essa é
uma estória simples que ilustra muitos ensinamentos. Mas, vamos avaliar essa estória pelo prisma das
Leis de Deus?
Perceba que na 1ª “qualidade do lápis”, está inserida a Lei Maior: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. É a certeza de que o homem foi criado por Deus, simples e ignorante, mas que traz de forma inata em seu espírito o sentimento de que existe Algo Maior, um Deus onipresente e onisciente, que tudo sabe e que tudo vê.
Traz à
luz a lição da humildade, que por mais que nos destaquemos em algo, devemos o
que somos e o que fazemos à Deus.
A 2ª, nos
traz a imagem do sofrimento. Mostra que o sofrimento ainda faz parte das nossas
reencarnações e que tem como objetivo trazer provas para
nossa evolução e expiações dos nossos erros. Este sofrimento será maior ou menor de acordo
com a nossa atitude diante da vida. Olhando pelo prisma Divino podemos dizer
que é a Lei de Causa e Efeito.
Na 3ª qualidade,
a borracha está para o lápis, como reencarnação está para os espíritos imortais,
que juntamente com o dom do esquecimento, serve para que o erro nunca seja
definitivo. A borracha dá a oportunidade do acerto, como a reencarnação dá a
oportunidade do recomeço, mostrando um Deus Justo e Bom.
Quarta.
Essa é fácil. Ela fala sobre o que realmente importa: as qualidades do espírito
imortal. Fala sobre o nosso caráter e capacidade de amar o próximo, sobre a
bagagem que nos acompanha e é a única que levamos de cada encarnação quando
retornamos ao plano espiritual.
Está
inserida na lição: “Ame ao próximo como a si mesmo”.
E a
quinta qualidade, fala das nossas reencarnações, o que fizemos e estamos
fazendo. Será que estamos aproveitando a oportunidade que nos é dada de
evoluir?
Estamos
colocando em prática o que aprendemos sobre os exemplos de Jesus? Aquele que
morreu na cruz por nós?
Assim,
penso que esse exemplo pode e deve ser passado como um singelo ensinamento que
bem ilustra como devemos nos esforçar no dia-a-dia. Um pequeno grande passo.
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