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Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita.

Objetivo: Reconhecer que a prática desinteressada do bem, conforme os ensinos de Jesus nos traz felicidade e contribuem para o progresso moral; analisar a diferença entre esmola e caridade.

Sensibilização: O evangelizador escreverá em grandes quadrados de cartolina as sílabas da palavra CARIDADE. Sem falar nada sobre a brincadeira, convidará quatro voluntários e pedirá que os mesmos segurem os quadrados na altura do peito, tomando o cuidado de deixar as sílabas fora de ordem. Pedirá, então, ajuda à turma para ordenar as crianças, de maneira a formarem uma palavra. Formada a palavra CA - RI - DA - DE, indagar dos evangelizandos o que entendem que seja praticar a caridade, estabelecendo um breve diálogo com o grupo.

Estudo: narrar a história “A moeda”













A partir da história, faça as perguntas abaixo para as crianças. Incentive-as a participarem.
  • E vocês, entenderam o que Seu Mário ensinou para Jorginho?
  • O que Seu Mário fazia pelas pessoas?
  • Podemos ajudar mesmo sem possuir bens materiais?
  • De que maneira?
  • Que é caridade?
  • Por que devemos praticar o bem?
  • Você já ajudou alguém necessitado? De que maneira?
  • Qual o resultado dessas práticas para nós, Espíritos Imortais?
Destaque para reflexão:
Existem pessoas, extremamente caridosas, que não dispõem de bens materiais. A verdadeira caridade depende menos de coisas e mais de atitudes.
Depende do desejo de darmos algo de dentro de nós próprios, do nosso “tesouro interior”. Assim, praticamos caridade quando:
  • Silenciamos em resposta a uma agressão verbal;
  • Deixamos de comentar atitudes infelizes dos outros;
  •  Perdoamos aos que nos ofendem;
  •  Procuramos algum valor naquele que está sendo acusado e temos a coragem de defendê-lo;
  • Buscamos encorajar aquele que está desanimado;
  •  Visitamos enfermos e encarcerados;
  •  Damos um bom conselho;
  •  Oramos por alguém que esteja necessitado;
  • Consolamos alguém que esteja triste;
  •  Procuramos calar ou falar apenas bem dos ausentes, encarnados ou desencarnados;
  • Sorrimos para uma pessoa que nos pareça menos simpática;
  • Ouvimos, com paciência e boa vontade, as angústias de alguém;
  • E muitas outras atitudes positivas, cristãs.
Concluir:
  • A atitude do cristão deve ser fraterna e discreta, movida pelo sentimento da verdadeira caridade, que nos manda fazer o bem tão somente pelo prazer de o praticar, sem esperar retribuição alguma.
  • "... praticam a máxima de Jesus se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade”.
Atividade: Caixa de tarefas
            Em uma caixa de sapatos devidamente encapada, o evangelizador colocará tiras de papel (uma para cada criança) onde estarão escritas tarefas que as mesmas poderão realizar durante a semana, aprendendo a praticar a caridade. Exemplos de tarefas:
  • Arrumar alguns materiais escolares para ser encaminhado à Assistência Social do Centro.
  • Separar alguns brinquedos seus, menos usados, e também encaminhá-los à Assistência Social do Centro;
  • Pedir ajuda à mamãe para separar roupas fora de uso e encaminhá-las à Assistência Social do Centro;
  • Atender com respeito e atenção um pedinte que bata à sua porta, etc...
Obs.: Será interessante que o evangelizador providencie para os pais um bilhetinho informando-os sobre a aula e solicitando-lhes a colaboração no sentido de incentivarem e apoiarem a criança.

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