Psiu... Hei você, vem aqui que
eu vou te contar uns segredinhos... Todo
mundo sabe que no mês de Maio a gente comemora o Dia das Mães. E todo mundo
sabe o que dar para deixá-las felizes: um presente, um
cartão ou um beijo. Mas você sabe o fazer
para elas serem felizes?
Ah! Esse segredo eu faço
questão de contar pra vocês, só pra vocês.
Honrar... O quê?
Bem, primeiramente em nome deste Jornal
e em particular, em nome desta coluna, gostaria de dar as boas-vindas àqueles
que nos visitam pela primeira vez e aos que já nos acompanham.
Em segundo lugar, não posso deixar de
homenagear as nossas lindas e doces mamães. Neste mês, nossos olhares e
corações estarão mais voltados para vocês. E a forma de homenageá-las que
encontrei foi trazendo um alerta: “Será que estamos tratando nossas Mães como
deveríamos? E quem são nossas Mães?
Nossos lares são diferentes uns dos
outros, mas Mãe é aquela que cria, educa e ama seus filhos, ela pode ser sua
avó, sua irmã mais velha ou sua tia, não importa. Na verdade o que importa
mesmo é como e quando estamos demonstrando este amor por elas. Será que a gente
tem que agendar: “de segunda a sexta já estou muito ocupado, sábado, domingo ou
feriado faço uma visitinha rápida. Ou, então: Se ela ficar doente passo lá e
paparico um pouquinho, senão dou uma liganha...”?
Gente, gente, gente... Vamos prestar
mais atenção! O que é que estamos fazendo? Estamos colocando em prática aquele
mandamento de Jesus: “Honrai o vosso pai e vossa mãe”? Em O Evangelho Segundo o
Espiritismo, no cap. XIV, Allan Kardec explica que a palavra Honrar descreve um
dever a mais com nossos pais: o da piedade filial. Ele esclarece que devemos
amá-los, respeitá-los, dar atenção e cumprir, de modo mais rigoroso, tudo o que
a lei de amor e caridade ordena. Honrar não consiste apenas em respeitá-los,
mas, ajudá-los na necessidade, dando repouso na velhice cercando-os de cuidados
como eles fizeram conosco quando éramos mais novos. Não basta dar aos nossos
pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto que nós não
privamos de nada. Devemos a eles na medida do que pudermos, os pequenos
supérfluos, os cuidados amáveis que representam apenas uma pequenina parte da
dívida sagrada que temos com eles.
E não compete a nós filhos julgar
aqueles que não cumpriram com seus deveres, muito menos cabe a nós puni-los. Só
Deus é perfeito. E a Lei de caridade pede que se pague o mal com o bem.
A ingratidão é um dos frutos mais
diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a ingratidão dos
filhos com os pais é algo muito, muito sério. Quero através de o Evangelho
trazer uma luz para esse que é um dos grandes problemas do coração humano.
Filhos e Pais! Abraçai uns aos outros!
Se um filho te dá desgostos ou lhe é ingrato, digam para si mesmos: “Um de nós
é culpado.” E não desista da tarefa, ensina a teus filhos que eles estão aqui
para amar e se aperfeiçoar.
A tarefa não é tão difícil, não exige o
saber do mundo. Podem assim desempenhá-la, o ignorante e o sábio e o
Espiritismo facilita o desempenho esclarecendo as imperfeições da alma humana.
Deus não dá prova superior às forças
daqueles que as pedem, só permite as que podem ser cumpridas. Se isso não
acontece, não é por falta de possibilidade, é porque falta vontade.
Se você que lê encontra-se na posição de
filho procura honrar teus pais.
E se você já exerce a maternidade ou
paternidade fortalece teu coração e reúne vontade para a missão que Deus lhe
confiou: auxiliar no aperfeiçoamento e educação de teu filho, que antes de tudo
é um espírito em evolução.
Para aqueles que já são pais e ainda são
filhos, será cobrado o exemplo, pois com conhecimento de causa já sabem como
gostariam de ser tratados e para isso não tem idade.
Persista, não desista, assim poderás
celebrar o verdadeiro e completo Feliz Dia das Mães.
Um grande abraço,
Patricia Furlan
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