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Você é o lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura perguntou:
"A senhora está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?"
A avó parou a carta, sorriu e comentou com o neto:
"Estou escrevendo sobre você, é verdade. Mas, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele quando crescesse."




O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial:
"Mas ele é igual a todos os 
lápis que vi em minha vida", retrucou.
"Tudo depende do modo como você olha as coisas.

Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa que fará a diferença", respondeu a senhora. E enumerou:

Primeira Qualidade:
 Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão é a de Deus. E Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade.



Segunda Qualidade:
De vez em quando, eu preciso parar o que estou escrevendo e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas, no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar as dores, por que elas o farão ser uma pessoa melhor.

Terceira Qualidade:
lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.




Quarta Qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira ou a forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.


Quinta Qualidade:
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços. Procure ser consciente de cada ação.
Essa é uma estória simples que ilustra muitos ensinamentos.  Mas, vamos avaliar essa estória pelo prisma das Leis de Deus?


Perceba que na 1ª “qualidade do lápis”, está inserida a Lei Maior: “Amar a Deus sobre todas as coisas”. É a certeza de que o homem foi criado por Deus, simples e ignorante, mas que traz de forma inata em seu espírito o sentimento de que existe Algo Maior, um Deus onipresente e onisciente, que tudo sabe e que tudo vê.
Traz à luz a lição da humildade, que por mais que nos destaquemos em algo, devemos o que somos e o que fazemos à Deus.
A 2ª, nos traz a imagem do sofrimento. Mostra que o sofrimento ainda faz parte das nossas  reencarnações  e que tem como objetivo trazer provas para nossa evolução e expiações dos nossos erros.  Este sofrimento será maior ou menor de acordo com a nossa atitude diante da vida. Olhando pelo prisma Divino podemos dizer que é a Lei de Causa e Efeito.
Na 3ª qualidade, a borracha está para o lápis, como reencarnação está para os espíritos imortais, que juntamente com o dom do esquecimento, serve para que o erro nunca seja definitivo. A borracha dá a oportunidade do acerto, como a reencarnação dá a oportunidade do recomeço, mostrando um Deus Justo e Bom.
Quarta. Essa é fácil. Ela fala sobre o que realmente importa: as qualidades do espírito imortal. Fala sobre o nosso caráter e capacidade de amar o próximo, sobre a bagagem que nos acompanha e é a única que levamos de cada encarnação quando retornamos ao plano espiritual.
Está inserida na lição: “Ame ao próximo como a si mesmo”.
E a quinta qualidade, fala das nossas reencarnações, o que fizemos e estamos fazendo. Será que estamos aproveitando a oportunidade que nos é dada de evoluir?
Estamos colocando em prática o que aprendemos sobre os exemplos de Jesus? Aquele que morreu na cruz por nós?
Assim, penso que esse exemplo pode e deve ser passado como um singelo ensinamento que bem ilustra como devemos nos esforçar no dia-a-dia. Um pequeno grande passo.

Roteiro Infalível para a Felicidade

Olá, amigos leitores. Olá, a todos. É bom estar de volta neste espaço tão especial. Para este mês há um tema clássico – a Comemoração da Primeira Edição do Livro O Evangelho Segundo o Espiritismo – muitíssimo importante na divulgação da Doutrina/Filosofia/Religião Espírita. No ano passado já tratamos deste assunto aqui nesta coluna, falamos como Kardec começou a difundir a Doutrina através desta compilação feita por ele, mas ditada pelos Espíritos.
Vamos usar este “cenário” de outra forma. De posse do seu “Evangelho”, olhe fixamente para ele e se pergunte: - O Evangelho está no meu lar. Mas o meu Lar está no Evangelho?
Sim, esta pergunta é pertinente, mais do que imaginamos. “Há quantos anos o conhecemos? Há quantas encarnações? Há quantas décadas ele já foi escrito?”
É verdade que para muitos de nós, ele nos sustenta desde pequenos, e alguns têm a sorte de conhecê-lo desde a barriga da mamãe...
Então, pergunto novamente: - O Evangelho está na minha vida. Mas, a minha vida está no Evangelho?
Sabem, eu noto uma diferença no tempo e nos anos. Há 20 anos, a vida era bem menos corrida, muito menos urgente, tínhamos mais tempo para fazer as coisas e talvez menos compromissos e distrações.
Digo isso porque naquela época, anos 90, talvez, costumávamos, eu e minha família a fazer o “Culto do Evangelho no Lar”, além de freqüentarmos a Casa Espírita, naquela época, o C. E. Leon Denis. Depois começaram a aparecer desculpas como: “tenho que estudar para a prova de amanhã”;ou, “ Ah, é a ultima semana da novela...”
Devem estar se perguntando onde quero chegar com isso... Bem, serei objetiva. Parece-me que naquela época ainda havia um equilíbrio, conseguíamos difundir, mesclar com mais facilidade as atividades e pensamentos que aprendíamos no Evangelho, praticando-o em qualquer lugar.
Hoje, por outro lado, temos uma lista de obstáculos, compromissos e “concorrentes” que diminuem o tempo que dedicamos ao estudo e prática do Evangelho: engarrafamentos, cursos/aulas, cinema, TV, computador, internet, redes sociais, i-pods, i-pads... ai, caramba... a lista vai longe!
Ao mesmo tempo em que muita coisa ficou mais prática e rápida, outras muitas novidades apareceram: ir ao banco pra quê? Resolve pela internet... TV? Agora só 3 D!
 No meio desse caldeirão cultural, não podemos esquecer do Livre-Arbítrio! Que vem nos lembrar que somos nós, nós mesmos que escolhemos o que fazemos com o nosso precioso tempo.
Vejam desta forma: Muitas verdades ficaram ocultas durante séculos, da mesma maneira que muitas descobertas se tornam obsoletas, ultrapassadas num piscar de olhos. O Evangelho atravessa os séculos tão atual quanto na época em que saiu sua 1ª edição, pois Jesus nunca será uma questão de moda.
Observem a beleza contida no Evangelho Segundo o Espiritismo: Ele traz a explicação das leis morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida.
O “Aniversariante” do mês é o presente dos Espíritos e de Jesus para nós.  Além de comemorar, devemos vivenciá-lo e de nenhuma forma, deixá-lo cair no esquecimento.
Temos em nossas mãos, mais que o “Mapa do Tesouro”, temos o Roteiro Infalível para a Felicidade!
Parabéns para nós.


Um beijo da Tia Paty.

Resumindo...

Caros leitores, este mês completa um ano que temos seguido juntos, palavra a palavra, frase a frase aprendendo e tentando colocar em prática os ensinamentos deixados por Jesus. Sempre à luz do Espiritismo, dividimos experiências e dúvidas de como caminhar na senda do bem. Por isso, achei que o tema deste mês deveria ir direto ao ponto, fazendo um “Resumo” sobre qual é o objetivo desses nossos encontros mensais aqui no Suplemento Infanto-Juvenil do Jornal Clareando.
A grande constante dos nossos discursos tem sido o Exemplo de Amor de Jesus e a inegável dificuldade de colocar esse Amor em prática. Por isso, fui direto ao ponto. No capítulo XII que fala da Perfeição Moral a pergunta 897b reflete bem a nossa real condição:
“Deve haver distinção entre o bem que fazemos ao próximo e o cuidado que temos em corrigir os nossos defeitos? É menos meritório (louvável, importante) fazermos o bem com a idéia de que isso seja levado em conta na outra vida; mas, será igualmente indício de inferioridade vencermos as nossas paixões, corrigirmos o nosso caráter, com o propósito de nos aproximarmos dos Bons Espíritos e de nos elevarmos?”
Virei a página do Livro dos Espíritos para ler a resposta.
Ufa! Dá até um friozinho na barriga essa espera. E finalmente os Espíritos respondem:
“Não, não. Quando dizemos – fazer o bem, queremos significar – ser caridoso. Procede como egoísta todo aquele que calcula o que lhe possa cada uma de suas boas ações render na vida futura, tanto quanto na vida terrena. Nenhum egoísmo, porém, há em querer o ser humano melhorar-se para se aproximar de Deus, pois que é esse o objetivo de todos.”
Ahhh... que alívio. Por um minuto meu coração quase parou. Que suspense!
Então, vimos nesta explicação dos Espíritos o quanto eles compreendem a nossa limitação e necessidade de dar um passo de cada vez. Eles mostram o quanto Deus é generoso e se alegra em ver o nosso progresso moral quando sabe de nossas dificuldades e esforços, por exemplo, em perdoar nosso irmão caçula que desconfigurou o computador. Ou quando a mamãe brigar pela vigésima vez este mês porque esquecemos a toalha molhada em cima da cama, Ele espera que a gente aprenda a zelar pela harmonia da casa fazendo o que for possível, ao invés de ficarmos resmungando pelos cantos.
Todos os dias encontramos oportunidades para colocarmos em prática os ensinamentos de Jesus, em casa, na escola e também na casa Espírita. Respeitar o próximo ainda não garante que sejamos respeitados mas, com certeza nos aproxima de Deus.
Vamos plantar a sementinha para colher bons frutos. Vamos fazer a nossa parte, afinal de contas, neste caso, sermos os maiores beneficiados é o objetivo comum.

Um abraço, Tia Paty.

Presente de Natal e Natal Futuro

Oi, Pessoal! Já que estamos no Natal, que tal falar sobre Dezembro. Ops! Eu quis dizer: “Já que estamos em Dezembro que tal falarmos do Natal?!”
O Natal é uma data comemorativa tão importante que quando chega o fim do ano só conseguimos pensar nisso. Mas, será que estamos comemorando o Natal como deveríamos? “Onde vou passar o Natal? Quem vou convidar? Ai! E os presentes?! Como será a ceia?” Ou será que a gente começa a montar a Árvore de Natal cada vez mais cedo todos os anos e nos esquecemos do principal... Afinal de contas o que é o Natal?
O Natal é um marco, ou melhor, é uma data que possui um significado puro e especial, mas que freqüentemente deixamos ofuscar pelas luzinhas coloridas espalhadas nas ruas, nas lojas e nos shoppings. Este Natal puro e especial do qual me refiro é o Natal de Jesus.
Natal é nascer, é nascimento. Natal é o nascimento de Jesus, que é comemorado todos os anos no dia 25 de Dezembro. Precisamente, há 2010 anos repetimos essa celebração. 
Jesus nasceu como nós, Ele também foi um bebê, veio a este mundo e seu primeiro berço foi uma manjedoura para dar o exemplo da humildade e da simplicidade. Você sabe o que é uma manjedoura? Então, imagine um cesto bem grande, feito em madeira e forrado com feno ou capim seco... imaginou? Então, é só isso.
Agora, imagine um celeiro, ou um estábulo bem simples...  Sem luz elétrica, sem água encanada foi ali que o Nosso Senhor Jesus Cristo foi acomodado quando nasceu, junto de outros animais que também usavam a manjedoura para acomodar seus filhotes. Esse foi o primeiro e o maior ensinamento que Ele nos deixou: A Humildade.
Nada de berço ou enfeites cheios de luzes e sons. Apenas uma manjedoura bem simples.
Sabe, Ele tinha tudo o queria e precisava: a família dEle reunida e muito Amor. É daí que vem a representação do Presépio. E é assim que Ele quer que você comemore o Natal: com Amor, Paz e Harmonia.
Na noite de Natal não importa a quantidade de pessoas ou de comida em sua ceia, basta que seu coração esteja transbordando de Amor.
Você já pensou no presente que vai dar pro aniversariante? Aproveite este clima de Amor e faça as pazes com aquela pessoa que te magoou, ou com quem está magoado com você... Doe um brinquedo ou uma roupa e você verá qual é o verdadeiro significado do Presente de Natal.
Neste Natal faça nascer algo de bom em você e sua família. Comece fazendo uma prece, agradeça a Ele pelo Natal do Presente e peça pelo Natal do Futuro.
O momento da ceia é a oportunidade ideal para celebrarmos as conquistas do presente e reafirmarmos os desejos futuros. A gente fica ansioso para dizer: “Que assim seja!” E que os desejos se realizem. Traz uma sensação de alma mais leve, de renovação... É isso! Poderia dizer de renascimento.
Mas o principal em tudo isso é garantir que o convidado especial seja Jesus Cristo.  
Feliz Natal   e  Próspero Ano Novo!


Patricia Furlan e João Victor.


NEM TUDO O QUE É COMUM É CERTO!


Este foi um tema abordado durante uma aula de Evangelização na Casa de Clarêncio. Foi assim: “Estávamos conversando sobre qual deve ser a nossa conduta diante do nosso próximo, o que é que Jesus espera de nós. Como devemos agir em família? Respondi que, como filhos, também tínhamos a obrigações em casa, como por exemplo, de obedecer aos nossos pais evitando, principalmente, desentendimentos.
Uma coleguinha, então, comentou que em sua casa, quem havia gerado o desentendimento tinha sido sua mãe e explicou:
– “Minha mãe havia combinado comigo que iríamos ao shopping no final da tarde de sábado e uma vizinha chegou sem avisar. Minha mãe se esqueceu do compromisso e quando a visita foi embora já era tarde demais para sairmos. Discuti com minha mãe, pois ela não cumpriu o combinado, ela ficou chateada e me colocou de castigo.” E finalizou perguntando: “– Quem estava certa eu ou minha mãe?”
Naquele momento pude perceber que cada vez mais esse tipo de situação vem se tornado comum na nossa sociedade. Nossas crianças e jovens participando e opinando mais em assuntos familiares...
A coleguinha se calou, achando que ela tinha razão em agir daquela forma.
Decidi usar outro exemplo. Perguntei a todos se já tinham assistido a uma partida de futebol. Os meninos logo se manifestaram positivamente e para as meninas perguntei se pelo menos sabiam o que geralmente acontecia quando um jogador perdia uma chance na cara do gol ou o que acontecia quando o árbitro marcava um pênalti inexistente. Todos responderam: “– A torcida xinga e grita um monte de palavrões.” Daí começaram a comentar que isso era comum e que todos agiam assim...
Então, eu perguntei à eles: “–Vocês falam palavrões na frente da sua família? Ou na frente da professora? Falam palavrões na Casa Espírita?” Responderam negativamente e se entreolharam cabisbaixos...
Perceberam, naquele momento, que nem tudo o que é comum é certo. Passaram a dar outros exemplos, como avançar o sinal, furar filas, jogar papel no chão, falar dos outros, colar na prova...
Depois desse dia decidi que devia trazer esta experiência pra vocês, leitores do Suplemento Infanto Juvenil do Jornal Clareando. Mas era pouco e precisava de um bom embasamento.
Pesquisei o Evangelho Segundo o Espiritismo e encontrei o Capítulo XXI que possui o 1º item intitulado: Conhece-se a árvore pelo fruto. Com este título coroamos a lição daquela noite, pois: “A árvore que produz maus frutos não é boa e árvore que produz bons frutos não é má porquanto, cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto. Não se colhem figos de espinheiros, nem cachos de uvas nas sarças (matagal). – O homem de bem tira boas coisas do bom tesouro do seu coração e o mau tira as más do mau tesouro de seu coração; porquanto a boca fala do que está cheio o coração. (S. Lucas Cap. VI. vv. 43 a 45)
Completei, à nossa coleguinha, que independentemente de sua mãe estar certa ou errada, ela tinha o dever de conversar de forma amigável dando o exemplo de boa filha e espírita evitando constrangimento, brigas e mal-estar entre seus entes queridos.
Quero deixar uma sugestão a todos. Se no dia-a-dia houver dúvida sobre como devemos agir diante de uma situação, reflita: “O que Jesus faria se estivesse no meu lugar? Como ele agiria?”
Hoje, repito a vocês a pergunta que fiz a mim mesma: “Que tipo de árvore você quer ser? Que tipo de fruto você está distribuindo ao seu próximo?”
...“Uma árvore boa não pode produzir frutos maus... (S. Matheus, Cap.VII, vv. 15 a 20)

Um Beijo, Tia Paty.

Uma Dica Para Homenagear...

Psiu... Hei você, vem aqui que eu vou te contar uns segredinhos...  Todo mundo sabe que no mês de Maio a gente comemora o Dia das Mães. E todo mundo sabe o que dar para deixá-las felizes: um presente, um cartão ou um beijo. Mas você sabe o fazer para elas serem felizes?
Ah! Esse segredo eu faço questão de contar pra vocês, só pra vocês.
Honrar... O quê?
Bem, primeiramente em nome deste Jornal e em particular, em nome desta coluna, gostaria de dar as boas-vindas àqueles que nos visitam pela primeira vez e aos que já nos acompanham.
Em segundo lugar, não posso deixar de homenagear as nossas lindas e doces mamães. Neste mês, nossos olhares e corações estarão mais voltados para vocês. E a forma de homenageá-las que encontrei foi trazendo um alerta: “Será que estamos tratando nossas Mães como deveríamos? E quem são nossas Mães?
Nossos lares são diferentes uns dos outros, mas Mãe é aquela que cria, educa e ama seus filhos, ela pode ser sua avó, sua irmã mais velha ou sua tia, não importa. Na verdade o que importa mesmo é como e quando estamos demonstrando este amor por elas. Será que a gente tem que agendar: “de segunda a sexta já estou muito ocupado, sábado, domingo ou feriado faço uma visitinha rápida. Ou, então: Se ela ficar doente passo lá e paparico um pouquinho, senão dou uma liganha...”?
Gente, gente, gente... Vamos prestar mais atenção! O que é que estamos fazendo? Estamos colocando em prática aquele mandamento de Jesus: “Honrai o vosso pai e vossa mãe”? Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no cap. XIV, Allan Kardec explica que a palavra Honrar descreve um dever a mais com nossos pais: o da piedade filial. Ele esclarece que devemos amá-los, respeitá-los, dar atenção e cumprir, de modo mais rigoroso, tudo o que a lei de amor e caridade ordena. Honrar não consiste apenas em respeitá-los, mas, ajudá-los na necessidade, dando repouso na velhice cercando-os de cuidados como eles fizeram conosco quando éramos mais novos. Não basta dar aos nossos pais o estritamente necessário para não morrerem de fome, enquanto que nós não privamos de nada. Devemos a eles na medida do que pudermos, os pequenos supérfluos, os cuidados amáveis que representam apenas uma pequenina parte da dívida sagrada que temos com eles.
E não compete a nós filhos julgar aqueles que não cumpriram com seus deveres, muito menos cabe a nós puni-los. Só Deus é perfeito. E a Lei de caridade pede que se pague o mal com o bem.
A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a ingratidão dos filhos com os pais é algo muito, muito sério. Quero através de o Evangelho trazer uma luz para esse que é um dos grandes problemas do coração humano.
Filhos e Pais! Abraçai uns aos outros! Se um filho te dá desgostos ou lhe é ingrato, digam para si mesmos: “Um de nós é culpado.” E não desista da tarefa, ensina a teus filhos que eles estão aqui para amar e se aperfeiçoar.
A tarefa não é tão difícil, não exige o saber do mundo. Podem assim desempenhá-la, o ignorante e o sábio e o Espiritismo facilita o desempenho esclarecendo as imperfeições da alma humana.
Deus não dá prova superior às forças daqueles que as pedem, só permite as que podem ser cumpridas. Se isso não acontece, não é por falta de possibilidade, é porque falta vontade.
Se você que lê encontra-se na posição de filho procura honrar teus pais.
E se você já exerce a maternidade ou paternidade fortalece teu coração e reúne vontade para a missão que Deus lhe confiou: auxiliar no aperfeiçoamento e educação de teu filho, que antes de tudo é um espírito em evolução.
Para aqueles que já são pais e ainda são filhos, será cobrado o exemplo, pois com conhecimento de causa já sabem como gostariam de ser tratados e para isso não tem idade.
Persista, não desista, assim poderás celebrar o verdadeiro e completo Feliz Dia das Mães.
Um grande abraço,

Patricia Furlan

A FLOR DA HONESTIDADE

Por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que  receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio
Uma velha senhora, serva do palácio há  muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma  leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração e indagou incrédula:
* Minha filha, o que você fará lá ? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu:
* Querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna  feliz.
À  noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, as mais belas moças, com as mais belas roupas, jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:
* Darei a cada  uma de vocês, uma semente.
Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da  China.
A proposta do  príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem,
cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu.
A  jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.
Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que,
independente das  circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas,
pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes,
cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes
com muito cuidado e atenção.
Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- "Esta  foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: 
a flor da honestidade.
Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis."
Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca.
Você será sempre um vencedor.

Dez Dicas Para Homenagear às Mamães.

Psiu... Hei, você! Vem aqui que eu vou te contar uns segredinhos...  Todo mundo sabe que no mês de Maio a gente comemora o Dia das Mães. E todo mundo sabe o que dar para deixá-las felizes: um presente, um cartão ou um beijo. Mas você sabe o que fazer para elas serem felizes?
Ah! Esse segredo eu faço questão de contar pra vocês, só pra vocês. Vamos combinar o seguinte: 
 prestem atenção nas figuras abaixo, leiam com cuidado e tentem fazer igual, que eu garanto que poderemos dizer Feliz Dia das Mães todos os dias.  Essas são as 10 Regras que todo Bom Filho deve seguir:









 E a última regra, mas não menos importante, aprenda a Perdoar, não guarde mágoa, nem ouse se vingar.


Como puderam ver, são apenas alguns passos simples na direção de uma vida mais feliz.  E não há homenagem maior que você possa fazer à sua mãe.
 Então, desejo aos filhos e às mães Um Feliz Dia das Mães TODOS OS DIAS!
Tia Paty e João Victor.
Obs.: Para não esquecer as regrinhas, vocês podem colorir os desenhos e guardar.
Fonte: Figuras extraídas do site: “Cantinho das Crianças”.

Indulgência está na moda?

Queridos leitores, gostaria de compartilhar sobre a experiência que tem sido esmiuçar O Evangelho Segundo o Espiritismo com vocês. Tenho feito descobertas interessantes e importantíssimas e sempre que tenho a oportunidade de dividir estes ensinamentos nesta coluna mensal me sinto muito bem e, em retribuição a esta chance que me é dada procuro colocar tudo isso em prática. Daí, vejo, no dia-a-dia, como devemos orar e vigiar, pois sei dos obstáculos que dificultam essa caminhada. Mas, também sei que não é impossível. Por isso, este mês escolhi o tema: A Indulgência. Um dos ensinamentos que Jesus mais exemplificou e de tal forma, com tanta naturalidade que surpreende. No capítulo X do ESE “Bem aventurados os que são misericordiosos” no item 14 os Espíritos instruem sobre o perdão das ofensas e no item 16 sobre a indulgência, “sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso”.

Na prática “a indulgência não vê os defeitos dos outros, ou, se os vê, evita falar deles ou divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, uma desculpa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com má intenção. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, na maioria das vezes, velados”.

Quando criticamos, o que esperamos de nossas palavras? Será que já não fizemos a mesma coisa ou nunca faremos? Visto que estamos censurando, valemos mais do que o culpado?! Quando será que julgaremos os nossos próprios corações, os nossos próprios pensamentos, os nossos próprios atos, sem nos ocuparmos com o que fazem nossos irmãos? Quando só teremos olhares severos sobre nós mesmos?

Abaixo um texto que ilustra bem como devemos agir para sermos indulgentes:

                                                               "Uma história pra contar"
Certa vez, uma jovem foi ter uma conversa com um sábio para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas. Não que ela fosse má, mas costumava falar dos amigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles.
Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal - sem nenhum proveito para ninguém.
O sábio disse: - Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que lhe dar um tarefa. Você deverá comprar um saco de penas no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá pegar as penas e ir jogando pelo caminho. Não pare até ter jogado tudo. Quando tiver feito isso, volte e me conte. Ela pensou com os seus botões que era mesmo uma tarefa muito estranha! Mas não se recusou. Comprou o saco de penas, saiu caminhando e jogando as penas, como ele dissera.  Depois voltou e contou ao sábio.
- Minha filha - disse o sábio - você completou a primeira parte da tarefa. Agora vem o resto.
- Sim senhor, o que é?
- Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.
- Mas, senhor, é impossível! A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!
- É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com os comentários que você faz? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance??? Será que você conseguiria segui-las e cancelá-las se desejasse?
- Não, senhor.
- Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus amigos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.
Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz!!!
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 “Sejamos severos conosco, indulgentes com os outros. Sejamos indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. - José, Espírito protetor”. (Bordéus, 1863.)
Se cada um de nós fechasse os lábios ao invés de dizer coisas indelicadas, essa história terminaria aqui.  Pensem nisso... “Fora da caridade não há salvação!”

Um beijo.

Patricia Furlan.

Juventude e Sonhos

Para mim são dois temas relacionados. Queria dizer que conheci o Espiritismo ainda criança, cresci freqüentando o Centro Espírita e um tema que sempre me fascinou dentro da Doutrina foi o Sonho. Este assunto está no capítulo VIII do Livro dos Espíritos (L.E.). Livro este que poderia ser chamado de “Livro de Perguntas e Repostas dos Espíritos”.  Sim, porque são os Espíritos encarnados, entre eles, Allan Kardec, que fazem as perguntas e são os Espíritos desencarnados que respondem.
Estranho?! Não... nada tem de estranho... Se quiser conhecer garanto que a leitura desta obra será uma viagem incrível e garanto também que, muitas vezes, terá a sensação de que você, como eu, já tinha esse conhecimento, estando apenas adormecido.
A-dor-me-ci-do.  Huumm... me faz voltar ao assunto “Juventude e Sonhos”. Como estava dizendo, comecei jovem e o tema sempre me interessou. Eu sonhava muito e tinha vários tipos de sonhos. Esses que temos enquanto dormimos, durante o sono. Na verdade, a pergunta 401 do L. E. explica bem que quem dorme ou descansa é o corpo, porque o Espírito mesmo, nunca está inativo! O Espírito não dorme, os laços que o prendem ao corpo se afrouxam e o Espírito se lança pelo “espaço” e entra em uma relação mais direta com outros Espíritos.
A esta altura deve estar se perguntando: “E o que isto tem a ver com os sonhos? Onde entra a Juventude nesta estória??” Bem, eu chego lá...
Já não sabe que o Espírito dá umas voltinhas enquanto o corpo dorme? Então, “o sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono.” Nota, porém, que nem sempre sonhamos. Sim, nem sempre sonhamos. Sabe o que quer dizer? Que nem sempre nos lembramos do que vimos enquanto dormíamos... Não entendeu?! Eu explico. Não! Melhor! O Livro dos Espíritos explica na resposta da pergunta 403: É que “o corpo é constituído de matéria pesada e grosseira e dificilmente conserva as impressões que o Espírito recebeu durante o sono, porque essas impressões não chegaram ao Espírito por intermédio dos órgãos, dos sentidos do corpo. Em outras palavras, é como se você tentasse perceber a delicadeza do perfume de uma flor usando a experiência de outra pessoa, ou, se tentasse enxergar perfeitamente sem usar seus óculos de grau... É por isso, que às vezes lembramos apenas de algumas partes dos sonhos ou só nos lembramos do sonho assim que acordamos e logo depois esquecemos.
“E aqueles sonhos absurdos que temos?” Essa explicação está no comentário da pergunta 402 onde os Espíritos mesmos respondem que os maus espíritos se aproveitam dos sonhos para atormentar as almas fracas e frágeis.
E é aí que entra a Juventude! É!! A Juventude!!
Como assim: “A Juventude?” É nessa fase que temos as dúvidas mais difíceis. Difíceis porque a gente não sabe bem a quem recorrer, ou por medo ou por vergonha.
A juventude é uma fase natural de descobertas, de comparações e de sonhos... Só que estes sonhos agora não são apenas os sonhos que temos durante o sono, mas também os sonhos que temos quando estamos acordados e que são influenciados ou guiados por tudo o que nos rodeia: amigos, escola, família, relacionamentos...
Um pouco antes no LE a pergunta 385 diz que “é ao sair da adolescência que ocorre uma mudança no caráter do indivíduo. Os Espíritos prevêem que após 15 ou 20 anos de proteção e assistência dos pais, é que os filhos – jovens adultos – revelam o seu caráter real e individual. Conservando-se bons se eram fundamentalmente bons”.
Então, podemos concluir que os jovens têm uma missão consigo mesmos, pois é nesta idade que devem estar mais acessíveis aos conselhos daqueles que devem fazê-los progredir. E é nesta fase que devemos reprimir os maus hábitos, pois os Espíritos só entram na vida corporal para se aperfeiçoarem.
Fica o recado:  Jovens1, quando seus sonhos6 os levarem ou induzirem a caminhos2 estranhos ou quando surgir um pingo de dúvida7, medo3, ou culpa sobre o que estão prestes a fazer, procurem sua família4: seu pai, sua mãe, avós... Ou, procurem na Casa Espírita5 aquele que é, nada menos, que seu Amigo9, procurem o Evangelizador8.
Não tenha dúvida. Tenha Amigos!

Um beijo, Patrícia Furlan.

As Flores e As Mulheres...

“Sabe quando a gente vê aquele jardim lindo, todo verdinho? Sabe? Então, feche os olhos, só um instantinho e imagine: a grama bem aparada e o sol lá no alto brilhando... E o céu azul... Aí, você pára, olha lá pra cima e pede com jeitinho:
-- “Deus, Você criou essa grama verdinha, verdinha... Será que Você pode criar algo que dê mais beleza e vida a este jardim?”
Então, Deus em toda a sua sabedoria e perfeição criou as Flores. Cada uma mais bela que a outra, algumas mais delicadas, outras mais resistentes, umas coloridas, outras mais exuberantes.
Entretanto, cada uma com seu perfume marcante e inconfundível. E, todas importantíssimas para a continuação do ciclo da vida.
Deus criou as flores, lindas e delicadas, pois precisam ser regadas, cuidadas e amadas. As flores são um presente de Deus, simbolizando os nossos mais profundos sentimentos.
As flores podem expressar amor, alegria, paz e consolo. Assim, são as Mulheres. Assim, são as Flores.”
 (Patricia Furlan, especialmente para a comemoração do Dia Internacional da Mulher/2011)

O texto acima introduz um tema muito importante do qual vamos falar neste mês de Março: Dia Internacional da Mulher. Iniciaremos com O Livro dos Espíritos, onde Allan Kardec ensina que o espírito é criado simples e ignorante e liga-se ao elemento material para desenvolver todo o seu potencial intelectual e moral, a fim de alcançar o estágio de Espírito Puro, como demonstrou ser o Mestre Jesus, quando veio viver na Terra. Assim, tanto o homem, quanto a mulher, Espíritos em aperfeiçoamento, recebem da matéria a forma física, com todas as características necessárias ao seu desenvolvimento.
 Segundo Léon Denis, a mulher tem o papel de ser a mediadora, a fonte de vida, a regeneradora da humanidade e que é renovada por seu amor e por seus ternos cuidados. É como se a mulher fosse “a própria Natureza, com suas profundas intuições, suas percepções sutis, suas adivinhações misteriosas” (Denis. No invisível, p.77).
"E ao instituir a família, Deus em sua infinita sabedoria, confia à mãe a sublime missão de dar o afeto, enchendo seu coração com reservas inesgotáveis de desapego, de meiguice e de paciência, para atender às necessidades do filho, sem desatender aos reclames do pai, assegurando, desta forma, a condição básica da sobrevivência familiar." (Rodolfo Calligaris - "Vida em Família"). Desta forma, a mulher, tanto quanto o homem, tem a mesma importância e as mesmas possibilidades no processo evolutivo da humanidade e da Terra. Na Doutrina Espírita os dois se aliam e se equilibram no amor em prol do próximo.
A sensibilidade feminina que nos primeiros tempos do moderno espiritualismo se sobressaiu e caracterizou as manifestações espirituais, podem ser observadas ainda hoje. O espiritismo devolve à mulher seu verdadeiro lugar, a partir do momento que a mulher espírita assume a sua responsabilidade na família, na vida profissional e nas atividades de estudo e divulgação da doutrina espírita, não buscando imitar os homens, ou competir com eles, mas, trabalhando ao lado deles, na tarefa de melhorar este mundo, doando o que tem.
Vê-se assim, a francesa Amèlie-Gabrielle Boudet, apoiando seu esposo Allan Kardec, enfrentando preconceitos, dificuldades financeiras, acompanhando-o nas viagens, trabalhando com ele, e após seu desencarne, assumindo suas responsabilidades, comparecendo até no tribunal de justiça em defesa do Espiritismo. (Fórum Espírita)
Assim também, a brasileira Anália Franco, grande educadora, que não mediu esforços para desenvolver e concretizar seus projetos na construção de casas-lares para as crianças desamparadas. Sua ação não se limitou ao meio espírita, porquanto, como educadora tornou-se respeitada e admirada por autoridades públicas e religiosas, em uma época de ferrenhos ataques ao Espiritismo. (Jornal Verdade e Luz)
Entretanto, há tarefas que só a mulher é capaz de realizar com sua grande capacidade de renúncia em benefício de alguém muito querido como um filho, um irmão, um amigo, esposo ou companheiro, e que é sem dúvida o papel que a Providência Divina reservou ao espírito que reencarna na veste feminina, a mais bela e sublime de todas as missões de um ser humano na Terra, é dar à luz ao filho que Deus lhe envia aos cuidados, tendo desde esse instante a oportunidade de doar todo o amor ao coração desse novo ser, contribuindo e participando ativamente na evolução de um mundo melhor e regenerado. (Jornal Verdade e Luz)
No momento em que se comemora no dia 8 de março, O Dia Internacional da Mulher - cumprimentamos a todas as mulheres mães, avós, filhas e netas, amigas e companheiras que, de uma forma ou de outra, contribuem com o progresso moral da Humanidade.
Que Deus nos abençoe.
“Sem a presença da mulher na Terra, o homem careceria de exemplos concretos de sensibilidade humana em alto grau de expressão.(Jornal Verdade e Luz)

Texto e Adaptação de Texto


Patricia Furlan