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Estranha moral - Itens 9 a 18 - Não vim trazer a paz, mas a divisão.

TEMA: Não vim trazer a paz, mas a divisão.

Caro evangelizador: Estude o tema, lembre-se dos evangelizandos que estão sob a sua responsabilidade.
FAÇA AS ADEQUAÇÕES NECESSÁRIAS À SUGESTÃO QUE LHE FOI DADA. Quem mais aprende é quem ensina. Aproveite a oportunidade de crescimento moral que lhe está sendo dada através do trabalho.

Objetivos:

  • Reconhecer que quando Jesus disse “Não vim trazer a paz, mas a divisão”, ele sabia que não seria fácil a compreensão de Seus ensinamentos.
  • Reconhecer que Jesus nos ensinou a sermos benevolentes para com todos, indulgentes para as imperfeições dos outros e a perdoar as ofensas; rompendo com a ignorância e os interesses pessoais, visando sempre o bem comum, buscando sempre a paz e a harmonia para todos de nossa relação.

Sensibilização: 

16. Quando Jesus declara: “Não creais que eu tenha vindo trazer a paz, mas, sim, a divisão”, seu pensamento era este: “Não creais que a minha doutrina se estabeleça pacificamente; ela trará lutas sangrentas, tendo por pretexto o meu nome, porque os homens não me terão compreendido, ou não me terão querido compreender. Os irmãos, separados pelas suas respectivas crenças, desembainharão a espada um contra o outro e a divisão reinará no seio de uma mesma família, cujos membros não partilhem da mesma crença. Vim lançar fogo à Terra para expungi-la dos erros e dos preconceitos, do mesmo modo que se põe fogo a um campo para destruir nele as ervas más, e tenho pressa de que o fogo se acenda para que a depuração seja mais rápida, visto que do conflito sairá triunfante a verdade. À guerra sucederá a paz; ao ódio dos partidos, a fraternidade universal; às trevas do fanatismo, a luz da fé esclarecida. Então, quando o campo estiver preparado, eu vos enviarei o Consolador, o Espírito de Verdade, que virá restabelecer todas as coisas, isto é, que, dando a conhecer o sentido verdadeiro das minhas palavras, que os homens mais esclarecidos poderão enfim compreender, porá termo à luta fratricida que desune os filhos do mesmo Deus. Cansados, afinal, de um combate sem resultado, que consigo traz unicamente a desolação e a perturbação até ao seio das famílias, reconhecerão os homens onde estão seus verdadeiros interesses, com relação a este mundo e ao outro. Verão de que lado estão os amigos e os inimigos da tranqüilidade deles. Todos então se porão sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e os princípios que vos tenho ensinado.”


17. O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo. Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos. Como Jesus, ele topa com o orgulho, o egoísmo, a ambição, a cupidez, o fanatismo cego, os quais, levados às suas últimas trincheiras, tentam barrar-lhe o caminho e lhe suscitam entraves e perseguições. Também ele, portanto, tem de combater; mas, o tempo das lutas e das perseguições sanguinolentas passou; são todas de ordem moral as que terá de sofrer e próximo lhes está o termo. As primeiras duraram séculos; estas durarão apenas alguns anos, porque a luz, em vez de partir de um único foco, irrompe de todos os pontos do Globo e abrirá mais de pronto os olhos aos cegos.

18. Essas palavras de Jesus devem, pois, entender-se com referência às cóleras que a sua doutrina provocaria, aos conflitos momentâneos a que ia dar causa, às lutas que teria de sustentar antes de se firmar, como aconteceu aos hebreus antes de entrarem na Terra Prometida, e não como decorrentes de um desígnio premeditado de sua parte de semear a desordem e a confusão. O mal viria dos homens e não dele, que era como o médico que se apresenta para curar, mas cujos remédios provocam uma crise salutar, atacando os maus humores do doente.

“O Espiritismo vem realizar, na época prevista, as promessas do Cristo.”
Como percebemos hoje que não há mais lutas ?
Vemos livros sobre espiritismo em todas as livrarias, Vemos filmes sobre espiritismo nos cimenas, Novelas sobre espiritismo na televisão, E conteúdo espírita na internet.




"Entretanto, não o pode fazer sem destruir os abusos".
  • Ainda existem abusos?
  • Quais são eles? o orgulho, o egoísmo, a ambição, o fanatismo cego... 
  • Que futuro podemos esperar para todos? Paz e caridade.
“Todos então se porão sob a mesma bandeira: a da caridade, e as coisas serão restabelecidas na Terra, de acordo com a verdade e os princípios que vos tenho ensinado.”
Pedir para as crianças pintarem a bandeira da caridade e desenharem outros amiguinhos de forma que todos fiquem sob a bandeira.

Honrai Vosso Pai e a Vossa Mãe

Há diferença entre família corporal e família espiritual?







  • O que é família?
  • O que devemos fazer para construir um clima de paz a harmonia no lar?
  • Quais os nossos deveres perante o nosso Lar? 
  • Há uma maneira de você tornar o seu Lar feliz? 
  • As famílias são todas iguais?
  • Por que nascemos em uma determinada família?
  • O que são “nós” em nosso lar?
  • O que são “laços” de amor em nosso lar?
  • Qual a importância da nossa família em nossas vidas?
  • O que significa o quarto mandamento “Honrai o vosso Pai e a vossa Mãe”?

Que a vossa mão esquerda não saiba o que dá a vossa mão direita.

Objetivo: Reconhecer que a prática desinteressada do bem, conforme os ensinos de Jesus nos traz felicidade e contribuem para o progresso moral; analisar a diferença entre esmola e caridade.

Sensibilização: O evangelizador escreverá em grandes quadrados de cartolina as sílabas da palavra CARIDADE. Sem falar nada sobre a brincadeira, convidará quatro voluntários e pedirá que os mesmos segurem os quadrados na altura do peito, tomando o cuidado de deixar as sílabas fora de ordem. Pedirá, então, ajuda à turma para ordenar as crianças, de maneira a formarem uma palavra. Formada a palavra CA - RI - DA - DE, indagar dos evangelizandos o que entendem que seja praticar a caridade, estabelecendo um breve diálogo com o grupo.

Estudo: narrar a história “A moeda”













A partir da história, faça as perguntas abaixo para as crianças. Incentive-as a participarem.
  • E vocês, entenderam o que Seu Mário ensinou para Jorginho?
  • O que Seu Mário fazia pelas pessoas?
  • Podemos ajudar mesmo sem possuir bens materiais?
  • De que maneira?
  • Que é caridade?
  • Por que devemos praticar o bem?
  • Você já ajudou alguém necessitado? De que maneira?
  • Qual o resultado dessas práticas para nós, Espíritos Imortais?
Destaque para reflexão:
Existem pessoas, extremamente caridosas, que não dispõem de bens materiais. A verdadeira caridade depende menos de coisas e mais de atitudes.
Depende do desejo de darmos algo de dentro de nós próprios, do nosso “tesouro interior”. Assim, praticamos caridade quando:
  • Silenciamos em resposta a uma agressão verbal;
  • Deixamos de comentar atitudes infelizes dos outros;
  •  Perdoamos aos que nos ofendem;
  •  Procuramos algum valor naquele que está sendo acusado e temos a coragem de defendê-lo;
  • Buscamos encorajar aquele que está desanimado;
  •  Visitamos enfermos e encarcerados;
  •  Damos um bom conselho;
  •  Oramos por alguém que esteja necessitado;
  • Consolamos alguém que esteja triste;
  •  Procuramos calar ou falar apenas bem dos ausentes, encarnados ou desencarnados;
  • Sorrimos para uma pessoa que nos pareça menos simpática;
  • Ouvimos, com paciência e boa vontade, as angústias de alguém;
  • E muitas outras atitudes positivas, cristãs.
Concluir:
  • A atitude do cristão deve ser fraterna e discreta, movida pelo sentimento da verdadeira caridade, que nos manda fazer o bem tão somente pelo prazer de o praticar, sem esperar retribuição alguma.
  • "... praticam a máxima de Jesus se o fazem por benevolência, sem ostentação, e sabem dissimular o benefício, por meio de uma sincera cordialidade”.
Atividade: Caixa de tarefas
            Em uma caixa de sapatos devidamente encapada, o evangelizador colocará tiras de papel (uma para cada criança) onde estarão escritas tarefas que as mesmas poderão realizar durante a semana, aprendendo a praticar a caridade. Exemplos de tarefas:
  • Arrumar alguns materiais escolares para ser encaminhado à Assistência Social do Centro.
  • Separar alguns brinquedos seus, menos usados, e também encaminhá-los à Assistência Social do Centro;
  • Pedir ajuda à mamãe para separar roupas fora de uso e encaminhá-las à Assistência Social do Centro;
  • Atender com respeito e atenção um pedinte que bata à sua porta, etc...
Obs.: Será interessante que o evangelizador providencie para os pais um bilhetinho informando-os sobre a aula e solicitando-lhes a colaboração no sentido de incentivarem e apoiarem a criança.

Bicorporeidade e Transfiguração (LM – itens 114 a 125)

OBJETIVOS:
  • Conceituar bicorporeidade e transfiguração;
  • Compreender que estes fenômenos também se baseiam nas propriedades do perispírito, estando o Espírito encarnado ou não;
  • Entender que estes fenômenos não estão fora da ordem dos fenômenos naturais.
SENSIBILIZAÇÃO: relembrar o que é corpo, perispírito e espírito e que eles estão ligados enquanto o espírito estiver encarnado. 


DESENVOLVIMENTO:
Bicorporeidade e Transfiguração: são variedades de manifestações visuais e fenômenos naturais.
São propriedades do perispírito.
A Bicorporeidade pode ocorrer com a pessoa em transe (êxtase), dormindo ou com a pessoa acordada (mais raro). (ver fig. 3)
Neste caso a aparição (espírito+perispírito) pode ou não ser tocada (ser uma “fumacinha” ou não).
Explicar que apesar dessa aparição ocorrer em outro lugar o espírito continua ligado ao corpo.
Alguns médiuns videntes reconhecem o Espírito de uma pessoa viva por um traço luminoso que termina no seu corpo, fenômeno que jamais se verifica se o corpo estiver morto, pois então a separação é completa. É por meio dessa ligação que o Espírito é avisado, a qualquer distância que estiver, da necessidade de voltar ao corpo, o que faz com a rapidez do relâmpago. Disso resulta que o corpo nunca pode morrer durante a ausência do Espírito e que nunca pode acontecer que o Espírito, ao voltar, encontre a porta fechada.Se um homem estiver mergulhado no sono, enquanto seu Espírito aparece em outro lugar, o que aconteceria se fosse acordado de repente? Se alguém tivesse a intenção de acordá-lo o Espírito voltaria ao corpo, antecipando a intenção, pois o Espírito lê o pensamento.
A aproximação da morte chama sempre o Espírito para o corpo, mesmo que só por um instante. Disso resulta também que o corpo aparente não poderia ser assassinado, pois não é orgânico e nem formado de carne e osso: desaparece no momento em que se quiser matá-lo.
 A Transfiguração é a modificação do aspecto de um corpo vivo e pode ser total (radical) ou parcial.
Pode-se mudar somente o rosto, um músculo ou o corpo todo, inclusive com alteração de peso.
A voz também pode mudar.
A transfiguração pode ocorrer por uma simples contração muscular que dá à fisionomia expressão muito diferente, a ponto de tornar a pessoa irreconhecível. Observamos, com frequência, em alguns sonâmbulos. Mas, nesses casos, a transformação não é radical. Uma mulher poderá parecer jovem ou velha, bela ou feia, mas será sempre mulher.

Nesta figura queremos mostrar uma pessoa se transformando em outra sem deixar de ser ela mesma.
Basta virar a imagem de cabeça para baixo e ver a transformação.
Fig. 2.

CASO 1: Bicorporeidade
  Certa vez, disse Eurípedes Barsanulfo, sorrindo, após o transe durante uma aula:
  — Prestem atenção. Estive, há pouco, em uma residência atrás da igreja do Rosário, fazendo um parto difícil. O marido não sabe que já é pai e está a caminho daqui. Vem a cavalo e com roupa de montaria. Ele está, neste momento, apeando em frente ao colégio. Vai agora subir os degraus da escada. Quando ele entrar na sala os senhores devem ficar em pé e depois sentar. Atenção... Ele vai entrar...
  E o homem com chapéu e roupa de montaria entrou muito aflito, pedindo a Eurípedes Barsanulfo que fosse, urgentemente, fazer o parto, pois a mulher estava passando mal.
  — Acalme-se, respondeu o médium, sorrindo. Fiz o parto cinco minutos atrás.
  — Não é possível, “seu” Eurípedes. Há cinco minutos eu teria visto o senhor pelo caminho.
  — O senhor não me viu porque fui em espírito. E devo dizer que vi o senhor. Pode voltar para sua casa, sossegado. A menina que nasceu é bonita e forte.
  O homem duvidou e, temendo pela vida da mulher, levou Eurípedes Barsanulfo... A parturiente, com a filhinha deitada ao lado, ao ver o médium, exclamou:
  — O senhor não precisava vir de novo, “seu” Eurípedes. Eu e o bebê estamos passando bem!
  Eurípedes Barsanulfo, então, regressou rápido ao colégio para continuar a aula interrompida.

Fonte: “Eurípedes Barsanulfo, o Apóstolo da Caridade” – Jorge Rizzini, Edições Correio Fraterno

CASO 2: Transfiguração
            Uma jovem de uns quinze anos gozava da estranha faculdade de se transfigurar, ou seja, de tomar em dados momentos todas as aparências de algumas pessoas mortas. A ilusão era tão completa que se acreditava estar na presença da pessoa, tamanha a semelhança dos traços do rosto, do olhar, da tonalidade da voz e até mesmo das expressões usuais na linguagem. Esse fenômeno repetiu-se centenas de vezes, sem qualquer interferência da vontade da jovem. Muitas vezes tomou a aparência de seu irmão, falecido alguns anos antes, reproduzindo-lhe não somente o semelhante, mas também o porte e a corpulência.
            Um médico local, que muitas vezes presenciara esses estranhos fenômenos, querendo assegurar-se de que não era vítima de ilusão, fez interessante experiência. Colhemos a informações dele mesmo, do pai da moça e de muitas outras testemunhas oculares, bastante honradas e dignas de fé. Teve ele a idéia de pesar a jovem no seu estado normal e durante a transfiguração, quando ela tomava aparência do irmão que morrera aos vinte anos e era muito maior e mais forte do que ela. Pois bem: verificou que na transfiguração o peso da moça era quase o dobro.
Fonte: Livros dos médiuns
 CONCLUSÃO: Bicorporeidade e Transfiguração são variedades dos fenômenos das manifestações visuais, e não estão fora dos fenômenos naturais. As propriedades do perispírito aplicam-se tanto ao perispírito dos desencarnados como dos encarnados, por isso é possível a manifestação destes fenômenos entre as pessoas vivas.
ATIVIDADE: Pintar os desenhos, identificando o fenômeno e pedir para fazer uma linha que ligue o corpo ao perispirito.
Fig.3.

Noções sobre as Aparições (LM – itens 100 a 113)

OBJETIVOS:
  Compreender que existem duas maneiras de um Espírito se manifestar: durante o sono (através dos sonhos) e através de médiuns videntes (este meio é mais raro);
     Tomar conhecimento de que estamos cercados de Espíritos e que se os víssemos a todo instante teríamos muitas perturbações e embaraços.

SENSIBILIZAÇÃO: Trazer gravuras de revistas ou usar as que estão abaixo, e conversar sobre o momento do ‘dormir’.
            Conversar com as crianças:
  • Como vocês se preparam para dormir?
  • Vocês escovam os dentes?
  •  Trocam de roupa?
  •  Quem faz uma oração antes de dormir?
  •   É importante nos prepararmos para dormir? Como? Fazendo refeições leves, diminuindo o ritmo das atividades do dia, fazendo uma leitura agradável e a prece. É muito importante não assistir a programas violentos na televisão ou brincar com jogos que, da mesma forma, possam impelir à violência.
  •   Quando dormimos o que acontece com o nosso corpo físico?
  •   E com o nosso Espírito? Nosso corpo repousa, porém nosso espírito continua desperto e pode se afastar do corpo físico, permanecendo ligado a ele por uma espécie de "cordão" que faz a conexão entre o perispírito, o espírito e o corpo físico.
Texto de Apoio: (adapte o texto ao nível de entendimento das crianças)
     Durante o sono, o espírito, procura aqueles com quem se parece, e se liga às coisas de seu interesse. Tudo vai depender do seu grau de evolução. Os que progrediram menos, geralmente, ficam mais ligados ao corpo e às suas sensações. Assim, pouco se afastam do corpo físico durante o sono. Os espíritos que já evoluíram mais podem entrar em contato com o plano espiritual e lá encontrar seus afetos, seu protetor espiritual e parentes e amigos que já desencarnaram. É importante saber que para ter essa liberdade e alegria, teremos que merecer. Nessas “visitas” podemos estudar, assistir palestras e trabalhar em favor dos outros. Mas não encontramos apenas os espíritos desencarnados. Encontramos os encarnados também que, assim como nós, estão dormindo.
     Ao fazer nossas orações podemos pedir para encontrar nosso guia espiritual durante o sono. Esse contato é importante para recebermos conselhos para o nosso dia, para aumentar nossa afinidade com ele. Assim, receberemos com mais facilidade intuições durante o dia, mesmo estando ocupados em nossas tarefas.
     No período do sono, também podemos ensaiar reconciliação com os desafetos. Assim fica mais fácil de lidar com estas pessoas que nãogostamos muito quando estamos acordados.

DESENVOLVIMENTO: Conte o caso “Deus está cuidando” (lembre-se de que sempre será mais interessante a narração do que simplesmente a leitura)

FIG.1 - Tim chegou ao consultório da pediatra com um olhar triste e distante. A avó foi logo dizendo que ele devia estar doente, pois não queria comer e estava emagrecendo.
         A médica começou, então, a conversar com o menino, enquanto o examinava. Tim contou à médica que sentia muita saudade de sua mãe, que havia morrido há poucos meses.Continuaram a conversar, e após um curto instante de silêncio, ele suspirou e disse com raiva:
 - Eu odeio Deus! Ele levou minha mãe!
       A pediatra, que observava atentamente o menino, percebeu o quanto era difícil para ele falar sobre a morte da mãe.

FIG.2 - Ela, então, contou que Deus também havia levado a mãe dela quando ela era ainda uma menina. Mas que, aos poucos, ela foi compreendendo que cada pessoa tem um tempo determinado de vida na Terra, um momento certo de partir. E vendo que o menino prestava atenção, continuou:
Como Deus levou a minha mãe e a sua, Ele deve estar cuidando muito bem delas, você não acha? Tenho certeza de que elas estão em um lugar muito legal, com casas, escolas, hospitais, flores e árvores. Elas devem estar estudando e trabalhando, juntamente com outras mães e pais, e de lá observam e cuidam de nós, que continuamos sendo seus filhos.
         Tim e a avó continuavam a olhar a médica, sem nada dizer. E ela concluiu:
         - Você sabia que pode orar pedindo para encontrar sua mãe durante o sono? Eu peço para encontrar a minha mãe, e sei que conversamos e nos abraçamos durante o sono. Às vezes não me lembro do sonho, mas sempre acordo me sentindo bem e com a certeza de que estive com ela. Tim permaneceu calado até o final da consulta. Quando ele saiu, a pediatra ficou pensando como seria bom se ele conhecesse a Doutrina Espírita e entendesse que a vida não acaba com a morte do corpo físico, que o Espírito segue, no Mundo Espiritual, sua caminhada evolutiva, e que os laços de amor que unem as pessoas não se acabam com o desencarne.

         Tempos depois, a médica reencontrou a avó de Tim. Ela contou que o menino, assim que saiu do consultório, perguntou se ela achava que era verdade o que a pediatra havia dito sobre a mãe dele. Quando a avó respondeu que tinha absoluta certeza de que era tudo conforme ela havia dito, viu um sorriso tímido no rosto do menino.

        FIG.3- Ela relatou também que os dois, avó e neto, passaram a orar pela mãe de Tim, pedindo que eles pudessem se encontrar durante o sono.

         

FIG.4-Tim foi melhorando, está mais alegre e já se alimenta normalmente, disse sorridente a avó. Agora quando perguntam sobre a mãe dele, ele responde: “Deus está cuidando dela!”

     Esta história, baseada em um fato real, alerta sobre o cuidado que devemos ter com o que é dito para as crianças na situação de desencarne de um ente querido. Mentir, omitir a verdade, dizer que viajou, ou “colocar a culpa em Deus” são atitudes que podem marcar toda uma vida. É sempre melhor dizer a verdade, ressaltando a sabedoria e o amor de Deus, e a justiça de Suas leis.
Claudia Schmidt (www.searadomestre.com.br/evangelizacao)

CONCLUSÃO: Existem duas maneiras de um Espírito se manifestar: durante o sono e através de médiuns videntes. Quando acordados poderíamos ficar muito perturbados se víssemos a todo instante espíritos desencarnados, já que estamos cercados de Espíritos. Algumas vezes, os espíritos podem se apresentar de forma tão real, que poderíamos até tocá-los. O perispírito é o princípio de todas as manifestações, e quando um espírito nos aparece, é através do seu perispírito, que associa seu fluido com o fluido do médium.

SENSIBILIZAÇÃO
















ATIVIDADEMaiores: Desenhar ou descrever um sonho que teve ou gostaria de ter. Menores: Colorir a gravura da prece.


O Cristo Consolador - itens 1 e 2

Sensibilização:
Explicar o que é jugo, e fardo.


JUGO: objeto que se prende aos bois que assim eram obrigados a puxar o arado ou uma carroça.
Um tipo de cabresto.
No texto quer dizer tirania, opressão física ou moral. Maus-tratos de pessoas más que se encontram em uma posição superior econômica, social ou “moral”.
Lembrar que na época de Jesus, haviam muitos escravos, que eram obrigados a carregar ou puxar os carros onde os Faraós, Reis e Sacerdotes estavam. Se não fizessem o que era mandado, eram punidos com chicotes. Na época das pirâmides, carregavam aquelas pedras enormes...
Sofriam muito, sem esperança de ver o fim desses maus-tratos, muitas vezes, sofriam até a morte.

Fardo: O que pesa excessivamente. Carga, peso, volume. No texto quer dizer responsabilidades; atribulações: o fardo da vida, da família. Lembrar que todos temos direitos e deveres... O fardo que se carrega como pai de 3 filhos, são as tarefas, obrigações, compromissos, responsabilidades, de um homem de bem dando o exemplo a seus filhos.


Ler O JUGO LEVE
1. “Venham a mim, todos vocês que estão aflitos e sobrecarregados, que Eu lhes darei alívio. Aceitem o meu jugo (minha vontade, ordens, a minha liderança, o meu comando/orientação) e aprenda comigo que sou brando (calmo) e humilde de coração e achareis repouso para suas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo (responsabilidade/obrigações)”. (S. MATEUS, 11:28 a 30.)
2. Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres amados, encontram consolação na fé no futuro, na confiança na justiça de Deus, que o Cristo veio ensinar aos homens. Sobre aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe mitiga (diminui) o amargor. Foi isso que levou Jesus a dizer:
Venham a mim, todos vocês que estão aflitos e sobrecarregados, que Eu lhes darei alívio.” Porém, há uma condição para essa  assistência e felicidade prometida aos aflitos. Essa condição está na lei por Ele ensinada. Seu jugo (orientação/ordem) é a observância (cumprimento) dessa lei; mas, esse jugo (obrigações) é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a caridade.

Destaque:
Aquele que, ao contrário, nada espera após esta vida, ou que simplesmente duvida, as aflições caem com todo o seu peso e nenhuma esperança lhe diminui o amargor.
Jesus mostra que a nossa vida pode ser mais simples, que qualquer sofrimento terreno, fica aqui, pois com o reencarnação, temos a chance de zerar nossos erros e recomeçar uma vida cheia de acertos, desde que sigamos os Seus Ensinamentos, e pratiquemos o amor e a caridade.
Às vezes, pensamos que nada fizemos para passar por determinado sofrimento, mas devemos lembrar que a Lei de ação e reação, causa e efeito, perfeita, mostra que algo fizemos, talvez em outra encarnação que explique nossa situação atual.
Ao invés de duvidarmos do amor de Jesus, devemos aproveitar a oportunidade para praticar a caridade como Jesus nos ensinou.

E que tipo de alívio Jesus promete?
Se estamos endividados, nos dará dinheiro?
Se estamos cansados, nos dará uma rede?
Não!...
O Alívio que Jesus promete não é deste mundo.
Se há discórdia na família, promete a união.
Se há tristeza na alma, promete a alegria.
Se há mágoa no coração, promete o perdão.

Mas há um “preço” a pagar, um fardo a carregar: praticar o amor e a caridade, incondicionalmente.

II-    Estudo:
Certa vez, uma jovem foi ter uma conversa com um sábio para confessar seus pecados.
Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas. Não que ela fosse má, mas costumava falar dos amigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles.
Essas histórias, às vezes, eram, até, postadas na internet e acabavam fazendo mal para essas pessoas - sem nenhum proveito para ninguém.
O sábio disse:
- Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que lhe dar um dever (fardo).
Você deverá comprar um saco de penas e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá espalha-las.
Não pare até ter usado todas as penas. Quando tiver feito isso, volte e me conte.
Ela pensou como os seus botões que era mesmo um dever muito estranho!
Mas não o contrariou. Comprou o saco de penas, saiu caminhando e lançando as penas, como ele dissera. Depois voltou e contou ao sábio.
- Minha filha - disse o sábio - você completou a primeira parte do dever.
Agora vem o resto.
- Sim senhor, o que é?
- Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.
- Mas senhor é impossível! A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!
- É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você escreve na internet? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, feito um viral, até ficarem fora do seu controle???
Será que você conseguiria segui-las e deletá-las se desejasse?
- Não, senhor.
- Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer ou escrever coisas indelicadas sobre seus amigos, não faça. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.
Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz!!!
Pense nisso...
  1.  Em sua opinião, quem conhece bem as nossas falhas? Eu mesmo e Jesus.
  2.  E mesmo Jesus conhecendo nossas falhas, ele nos castiga ou sempre dá uma nova oportunidade para acertar?
  3. Ela consegue ter ideia do tamanho do mal que fez a essas pessoas? Não, uma vez que cai na rede, não temos mais controle, isso é muito sério.
  4.  Alguém consegue ser feliz sem amigos? Não.
  5.  O que ela deve fazer a partir de agora para ser feliz? Praticar o amor e a caridade
  6.  E eu? Estou sendo obediente ou vivo revoltado reclamando da vida? Estou no esforço em praticar os ensinamentos de Jesus? Como posso também ser útil ao próximo?                                   (deixar que eles falem)
V- Concluir que:
Aqui na Terra há muito sofrimento, porque ainda temos no coração sentimentos inferiores, muitos defeitos e por isso as pessoas nascem muitas vezes, reencarnam para corrigir esses defeitos, para aprender a amar, a ser bom para termos fé na vida futura e na infinita bondade de Deus, agindo conforme os ensinamentos de Jesus, praticando o amor e a fraternidade

 VI- Atividade de fixação do conteúdo: (anexo)

Bem aventurados os aflitos - O Verdadeiro Sacrifício - item 26

Provas Voluntárias- O verdadeiro cilício
Objetivos:
  • Reconhecer que as provas voluntárias só têm proveito para o nosso progresso quando objetivam o bem do próximo.
  • Refletir que o verdadeiro sacrifício consiste no sacrifício que fazemos para nossa melhoria espiritual, combatendo as nossas imperfeições.
  • Se um sacrifício é uma tristeza para você, e não uma alegria, então não o faças, pois não estás pronto. 
  • Reclamar ou fazer o sacrifício com revolta no coração estenderá o seu sofrimento ao invés de diminuí-lo.
PRECE

I - Sensibilização:

Pedir para os evangelizandos descreverem as imagens...
E perguntar se todos parecem felizes nas cenas...
Em qual(is) delas parece(m) haver o Verdadeiro Sacrificio...
E se eles acham que na 2ª IMAGEM o sacrifício está valendo.
Como deveria ser a reação desse menino?

O homem pode diminuir o peso ou a dificuldade de suas próprias provas?
Sim. Porque as provas têm por fim exercitar a inteligência, tanto quanto a paciência e a resignação.
E assim o mundo se desenvolve, evolui. É assim que inventamos as coisas, para facilitar a nossa vida.
Obs.: Explicar o que é resignação: no contexto, seria: “passar pela dificuldade da melhor maneira possível, com esperança, sem ficar reclamando, sem se revoltar”.

II - Estudo:
 Fazer perguntas às crianças sobre os seus sacrifícios do dia-a-dia.

III - Reflexão:
Para as crianças de 7 a 10 anos:
Em que consiste o verdadeiro sacrifício?
 (Deus nos coloca diante de situações para que provemos que aprendemos a dar amor e dedicação aliviando o sofrimento dos outros, não deixando que as pessoas que estão passando por momentos difíceis fiquem sozinhas com as suas dores).
IV - Aplicação:
Você está aprendendo na evangelização os ensinamentos de Jesus
  • E você, também está praticando o que Jesus nos ensina?
  • É difícil fazer o que Jesus nos ensina?
  • Você já renunciou a alguma coisa em favor do próximo ou já viu alguém fazer isso?
  • Quer contar para os seus amiguinhos?
  • O que você acha ainda não faz, mas que poderia fazer?
V - Conclusão:
  • O sacrifício que verdadeiramente agrada a Deus e é proveitoso para nosso progresso espiritual quando é aquele que objetiva o bem do próximo. O sacrifício torna-se caridade, amor, devoção, renúncia...
  •  Que os maiores ensinamentos que tivemos foram exemplificados por Jesus e o Espiritismo nos esclarece, através dos seus princípios, que o caminho da elevação é o da solidariedade, da fraternidade, que farão desabrochar em nós o amor ao próximo.
VI - Atividade de fixação do conteúdo: